terça-feira, 30 de agosto de 2011

Dia vigésimo oitavo

Mais um dia que tarda. E se eu fosse noite, ao invés? Seria tão inesperado como tu? Seria tão luminoso? Serias meu dia? Não. Prefiro continuar à tua espera. Posso ser a noite do mundo, e ter para mim a noite que trazes contigo. Cedo ou tarde, no torpor, sabendo de cor teu odor, não posso pensar meu tempo sem teu olhar no seu lugar. Deixai arder os dias, como velas. Eu vejo as noites do mundo, cheias e brilhantes. Mas continuo à espera do nosso lado escuro.

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