terça-feira, 23 de agosto de 2011

Dia vigésimo primeiro

Pedi ao Tejo notícias de ti. Trouxe-me vento, soprou contra mim, fez-me andar mais devagar, disse-me que tempo é o meu. Percebi depois que andava para longe de ti, dos lugares em que ainda estamos, eu e tu, e dos quais nunca saímos, porque lá deixámos o que juntos somos. Percebi que sou dali, e que o Tejo me guarda na margem, parte de si. E que os dias do Tejo têm falta de ti.

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