terça-feira, 9 de agosto de 2011

Dia quinto

Perdi-me na dança da minha própria eternidade. Começo sozinho nas praças do mundo, nasci com os pássaros e os homens e voo como nenhum. Fui ao fim e ao fundo, andei sem destino ou rumo algum. Por momentos julguei que não acabaria. Ganhei a noção, senti-me guardar o coração, fechar a gaveta e, de súbito, sentia. A banda sonora do dia foi a mesma do dia mas vinda dele mesmo. Fui um dia só, sozinho nos dias e no ser.

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