sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Dia décimo oitavo

Porque há dias mais difíceis de amanhecer? Porque a despedida é madrasta, a noite inteira não basta e perder as estrelas, a lua, o silêncio das ondas do Tejo, o brilho exagerado de um sorriso desmesurado à luz de um candeeiro Lisboeta, um riso cúmplice, um passo de dança descomprometido que me comprometa, um abraço quente quando o vento gela, uma mão entrelaçada no cabelo e a voz do vento criador numa canção ao ouvido é um sortilégio que o nascer do sol não cura. E há dias cuja simples existência é diminuída e desvalorizada por trivialidades brilhantes como diamantes. Tais como estas.

Sem comentários:

Enviar um comentário