sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Dia décimo primeiro

Dias como eu são de fogos interiores. São de piras e calores, que não esmorecem e cujo rescaldo ficará para a morte. Noites como as que espero são de brisas, ventos de beira-rio, ondas que mal rebentam, vagas e luar. São de doce treva, corpos à prova de frio, sorrisos que viajam, gestos no respirar. Hoje fui o que tenho para oferecer; sol, fogo, sem medo de o ser. No entanto, há fogo meu no teu luar, e o teu sol é meu. Meu fogo de hoje é teu.

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