sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Dia vigésimo quinto

Cada vez sei menos que tempo é este que me resta e se apresta, ou não, se é meu e se o tenho na mão. Se é meu, se quero que o seja. Se não quero que seja já outro dia qualquer, rapidamente. Vou-me encontrando neste caminho, lembrando-me das pedras que o costumavam marcar, sentando-me, falando-lhes de mim. Falando-lhes da noite que falta ao meu dia. A verdade é que, mesmo encontrando o caminho de novo, não sei a que amanhã esse caminho me leva, porque nunca soube, porque na verdade ninguém sabe. Sei apenas que gosto de o percorrer à noite contigo.

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