sábado, 13 de agosto de 2011

Dia décimo segundo

Fui um dia fugaz, hoje. Persegui demónios e objectivos, combati moinhos de vento, desesperei pela noite que chegou tarde. E a noite fui eu. Um dia feito noite, dias e noites feitos uns nos outros. Acabei sendo eu e sendo noite, mas não a noite que espero. Fui um dia na noite de alguém, um dia entregue a ninguém. Mas fui também, um filho pródigo que a casa torna. Dos dias gritados, suados, bebidos até à última gota, sorridos, lamentados. Fui uma noite, sendo dia, lamentando que uma noite diferente não me esperasse.

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