terça-feira, 23 de agosto de 2011

Dia vigésimo segundo

Há dias que já foram. Há dias que me vejo ser, em technicolor , como uma analepse de mim. Preto e branco, de um projector de um velho cinema. E vejo-nos, nas city lights, perdidos nos olhares, nas carícias, nos beijos, nos sorrisos, nas gargalhadas, novamente nos olhares embebidos em sorrisos beijados, acariciados risos retomados e os silêncios são de veludo. E as dores desaparecem, os medos emudecem e nem a cor gasta do projector é par para o filme que continua a passar. E cada dia que sou deveria ser uma sequela.

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