terça-feira, 30 de agosto de 2011

Dia vigésimo sexto

Os dias são minha casa, o mundo é minha rua. Mas os ossos do tempo têm uma morada, e o tempo parece não passar por lá. A minha velha casa é ainda um dia sem noite, é uma luz que nunca se apagou para viver de um sorriso, não tem o nome da noite escrito na areia. Tem um cheiro do teu futuro, tem um travo a ti. Tem a minha vida inteira, sempre pronta a reviver, e não tem uma moldura na parede com o teu riso descontraído. A minha velha casa também precisa que a noite chegue, e lhe dê luz.

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