quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Dia vigésimo terceiro

Os dias perduram e subsistem, e as memórias, com eles. Os caminhos, as vistas, as pequenas ribaltas da cidade debaixo das quais fomos estrelas maiores que as que o céu de Lisboa deixa ver são palco constante, cenário, universo do regresso de um dia ao seu ontem, ansioso por um amanhã. Parece que um dia caminha nas pegadas de outro na esperança de o ser. Será "esperar" a única coisa a fazer para que o dia e a noite se encontrem para falar do destino?

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