terça-feira, 23 de agosto de 2011

Dia vigésimo

Várias sombras de cinzento, meu tempo me faz. E nem assim as cores que tive, e encontro na noite em que o breu não apaga a luz do teu olhar, se desvanecem. Sei-te cada uma, como sei cada expressão e contorno de sorriso de quem mergulha na noite meus dias. Não há fotografia que me valha, aí. E vou preparando os sabores que o tempo trará até nós. Até lá, vou reconhecendo a Lisboa que já reclamámos para nós.

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