terça-feira, 2 de agosto de 2011
Dia primeiro
Obriguei-me a escrever-te. Dóis-me. Como se fosses diferente, diferente de mim. Como se um dia e outro não fossem irmãos, amantes, águas do mesmo mar. Como se ontem tivesse tudo, hoje tão pouco e amanhã menos que lembrar. Dos dias, és entre o mais fácil e o mais impossível. És tanto o fim do meu auge, como início da tormenta irredutível. Amanhã serás diferente, digo de mim para mim. Serás brilhante, ou gostaria eu que sim. Serás diferente, realmente. Só não sei se melhor, se pior. Mais um dia de breu, menos um dia que falta para que no fim, o dia seja meu.
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